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Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S409, 2021.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-1859671

ABSTRACT

Objetivo: Validar o Ensaio da Monocamada de Monócitos (MMA) na Central de Imuno-Hematologia da Fundação Hemominas, Belo Horizonte/MG, de forma a contribuir para elevar ainda mais a segurança transfusional no estado. Material e métodos: A validação do ensaio de MMA foi realizada tendo como base estudos de referência na área. Em síntese, as etapas do ensaio incluem: isolamento dos monócitos a partir de bolsas de sangue total (ST), adsorção do anticorpo à hemácia do concentrado de hemácias (CHM) selecionado, indução da fagocitose, pelos monócitos, das hemácias opsonizadas, fixação e coloração das células e leitura da lâmina em microscópio óptico. O resultado do ensaio é obtido pelo cálculo do Índice de Monócitos (MI) e a interpretação é a seguinte: MI ≤ 5,0%: anticorpo clinicamente não significante (baixo risco de hemólise);MI = 5,1–20,0%: risco de 33% do receptor apresentar hemólise pós-transfusional;MI > 20,0%: risco de 64% do receptor apresentar hemólise pós-transfusional. A validação do ensaio foi realizada testando-se controles positivos (CP) e controles negativos (CN), além da testagem de amostras de soro de pacientes que continham anticorpos da classe IgG de reconhecido significado clínico. Resultados: A validação do ensaio abrangeu a definição da infraestrutura necessária: espaço físico, equipamentos, aquisição de insumos/reagentes e elaboração de Procedimento Operacional Padrão. Foram realizadas testagens múltiplas de CP (hemácias comerciais sensibilizadas com anticorpos da classe IgG) e CN (hemácias da bolsa de ST). Foram testadas amostras de soro de pacientes com anticorpos direcionados a antígenos dos sistemas Rh (D, E), Kell (K) e Kidd (Jka/Jkb). Os resultados dos MI para os CP e CN foram superiores a 20,0% e zero, respectivamente, enquanto que para os anticorpos testados foram inferiores a 5,0%. Discussão: Foram validadas bolsas de ST de baixo volume, que seriam descartadas, para o isolamento dos monócitos. Dessa forma, evitou-se o uso de bolsas viáveis para transfusão, considerando-se a expressiva redução do número de doações devido, principalmente, à atual pandemia pelo novo coronavírus. Foram incluídas bolsas de doadores e doadoras, com idades inferiores a 45 anos, sendo satisfatório o número de monócitos isolados para ambos os sexos. As etapas de lavagem das células com solução fisiológica foram delicadamente executadas para não gerar o seu desprendimento e perda. Os tempos ideais para fixação e coloração das células foram cuidadosamente padronizados. A lavagem das hemácias pós-adsorção dos anticorpos, com salina aquecida a 37°C, foi essencial para evitar a dissociação desses. Os resultados de MI obtidos para os controles foram 100% satisfatórios. Com relação aos resultados de MI inferiores a 5,0% para os anticorpos testados, a literatura apresenta casos em que anticorpos clinicamente importantes estão associados a MI inferiores a 5,0%. Não foram avaliadas as subclasses das imunoglobulinas IgG testadas. Conclusão: A validação do MMA na Fundação Hemominas constitui um passo importante para elevar ainda mais a segurança transfusional dos receptores de CHM em Minas Gerais.

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